5.5.14

REGIÃO TEM FORTE APELO PARA NOVOS NEGÓCIOS

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) tem cinco entre as 100 melhores cidades do País para investir em negócios, segundo estudo da consultoria Urban System , publicada na Revista “Exame”.
Campinas é a melhor colocada no ranking nacional, em 19º lugar. O município da região melhor colocado foi Campinas na 19ª posição com 13,67 pontos, seguido por Valinhos (45ª posição), Hortolândia (50ª), Indaiatuba (64ª) e Americana (96ª). A primeira colocada no ranking foi Vitória, no Espírito Santo. No Estado de São Paulo, Barueri está na melhor posição, em 4º lugar no ranking nacional.

O estudo avaliou 300 cidades com mais de 100 mil habitantes, levando em conta 27 indicadores. Elas foram divididas em 7 subcategorias: Sociodemografia, Economia, Saúde, Educação, Finanças, Transporte e Telecomunicações. Foram avaliados itens como crescimento local do PIB, aumento do número de empresas, percentual de trabalhadores com ensino superior, número de agências bancárias por 10 mil habitantes e percentual de conexões de banda larga fixa acima de 12 Mbps em 2013.

O levantamento corrobora o potencial econômico e industrial da região, considerada uma das principais do País em logística e que atrai grandes multinacionais. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), o PIB da região em 2012 foi de R$ 105,3 bilhões, superando 18 Estados brasileiros.

Além disso, o eixo formado pelas regiões de Campinas e Sorocaba apresentou uma forte atração de indústrias. Com o parque cada vez mais diversificado, o eixo passa a ser conhecido como “corredor asiático”, por receber investimentos de várias empresas japonesas, sul-coreanas, taiwanesas e chinesas.

“Estamos bem acima de qualquer região. O potencial é muito grande, principalmente no segmento logístico, com as principais rodovias do Estado e o Aeroporto de Viracopos; o setor de petróleo e gás, com a maior refinaria do País ( a Replan); e o setor de conhecimento, com muitas universidades”, avalia o diretor titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho.

Segundo ele, os principais gargalos da região, estão relacionados com a mobilidade urbana e a crise hídrica. Para atrair novas empresas e investimentos para a região, ele defende que o Poder Público atue para atacar essas questões. “Temos que resolver o problema de mobilidade urbana. As rodovias já são usadas como avenidas. Também há o problema de água. Não podemos ficar dependentes do Sistema Cantareira”, acrescentou.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo de Campinas, Samuel Rossilho, o fato do município estar à frente de capitais como Goiânia, Fortaleza e Salvador comprova o potencial e a retomada da credibilidade de Campinas após um período de crise política.

“Campinas vinha passando por momentos ruins e agora voltamos a ter credibilidade. Hoje, os investidores têm segurança de vir para a cidade. Estaremos ainda melhor nas próximas pesquisas”.

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