14.4.15

CONQUISTA DA CASA PRÓPRIA AINDA É A META PARA MUITOS BRASILEIROS EM 2015

















Interessados em adquirir um imóvel devem levar em conta capacidade de pagamento e observar as linhas de crédito oferecidas pelo mercado

Comprar um imóvel continua sendo o sonho de muita gente, seja para moradia ou mesmo como investimento. Embora uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no ano passado, tenha revelado que o preço dos imóveis teve alta de 6,7% em 2014, a conquista da casa própria ainda é a meta para muitos brasileiros este ano. A pesquisa mostrou dados que podem trazer novo fôlego àqueles que querem se ver de posse de um imóvel. Lembrando que, em 2013, o aumento foi de 13,74%, segundo pesquisa feita em 20 cidades, mesmo com o crescimento do valor médio os preços dos imóveis se mantiveram estáveis em 2014. Isso porque a alta foi próxima à expectativa do Banco Central para o IPCA, de 6,4%, ou seja, em termos reais, 0,3%.

FINANCIAMENTO

Para este ano, acredita-se que o mercado imobiliário dependerá muito do cenário econômico nacional. “Em tempos de economia aquecida, o setor imobiliário cresce. Entretanto, quando existe uma piora geral da economia, esse setor é um dos primeiros a sentir os efeitos.” Aconselha-se o mutuário a planejar bem a compra de um imóvel, principalmente em relação à tomada de empréstimos, comparando as taxas atuais praticadas pelos bancos, e à sua capacidade de pagamento. “Os juros, atualmente, não estão tão atrativos quanto em 2013 e começo de 2014, o que acarreta uma prestação mais alta. É muito importante que o comprador não ultrapasse o limite de 20% da sua renda familiar com o pagamento de prestação.”

O presidente da ABMH (Associação Brasileira de Mutuários da Habitação), Leandro Pacífico, salienta que os imóveis não tiveram uma queda significativa de preços. “Logo, é importante que, ao escolher o imóvel, o mutuário sempre fique atento às suas necessidades. Por exemplo: para uma família sem filhos, que depende de financiamento para comprar o imóvel, o melhor é investir em um apartamento de dois quartos mais barato e trocá-lo daqui a alguns anos do que comprar um maior, de três ou quatro quartos, e pagar um valor de mercado mais alto e juros mais altos também.” Fonte: Augusto Pio - lugarcerto.com.br

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